Nem os demônios suportam...
Esses
infelizes .... caem no vício contra a natureza. São cegos e
estúpidos, cuja inteligência obnubilada não percebe a baixeza em que
vivem.
Desagrada-me esse último
pecado, pois sou a pureza eterna. Ele me é tão abominável que somente
por sua causa fiz desaparecer cinco cidades (cfr. Sab. 10, 6). Minha justiça não mais consegue suportá-lo.
Esse
pecado, aliás, não desagrada somente a mim. É insuportável aos
próprios demônios, que são tidos como patrões por aqueles infelizes
ministros. Os demônios não toleram esse pecado. Não porque desejam a
virtude; por sua origem angélica, recusam-se a ver tão hediondo vício.
Eles atiram as flechas envenenadas de concupiscência, mas voltam-se
no momento em que o pecado é cometido (“O Diálogo”: Edições Paulinas,
1984, pp. 259-260).
Fonte: Catolicismo
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