Em várias aparições a Rainha do Céu concedeu duas importantes graças a quem levasse sobre si o seu santo escapulário:
A primeira consiste na perseverança final e a preservação do inferno.
Com razão, pois, se diz que o escapulário do Carmo é sinal seguro de salvação, expressão que, no entanto, deve ser entendida retamente: de fato não valeria levar o escapulário e entregar-se a uma vida desordenada confiando na promessa que se refere, naturalmente, àqueles que com boa vontade honram a Virgem Maria vestindo o seu distintivo e procurando cumprir com as suas obrigações de católicos.
O segundo privilégio,
chamado também sabatino, consiste na rápida liberação das penas do
purgatório, crendo-se que tem lugar no sábado seguinte ao dia da morte.
Para alcançar este segundo privilégio,
além de morrer com o escapulário, é preciso guardar a castidade segundo
o próprio estado, rezar o Ofício Parvo da Santíssima Virgem e guardar
os jejuns estabelecidos pela Igreja. A condição do Ofício Parvo pode ser
trocada por outras obras pias por qualquer sacerdote que tenha os
poderes necessários (por exemplo, pela oração diária de uma parte do
Terço). É preciso a imposição por um sacerdote autorizado.
Se
mais tarde se perde ou se gasta, pode ser substituído por outro, sem
necessidade de benzê-lo; valem igualmente as chamadas
medalhas-escapulário (desde que tenham sido benzidas), ou seja, as que
têm em um dos lados a imagem do Sagrado Coração e no outro uma imagem de
qualquer invocação da Virgem Maria.
Com razão, pois, se diz que o escapulário do Carmo é sinal seguro de salvação, expressão que, no entanto, deve ser entendida retamente: de fato não valeria levar o escapulário e entregar-se a uma vida desordenada confiando na promessa que se refere, naturalmente, àqueles que com boa vontade honram a Virgem Maria vestindo o seu distintivo e procurando cumprir com as suas obrigações de católicos.
Pio XII exortou a levar o escapulário do Carmo “como expressão da Consagração ao Coração Imaculado de Maria”.
De fato, as aparições de Fátima revestiram o escapulário do Carmo com uma nova importância:
“No dia 13 de setembro de 1917, a Virgem de Fátima tinha anunciado aos
três videntes a vinda de Nossa Senhora do Carmo no mês seguinte. No dia
13 de outubro, no momento do encerramento do ciclo das aparições, quando
a conversação da Lúcia com Nossa Senhora do Rosário tinha terminado,
enquanto a multidão contemplava o grandioso milagre solar, os três
pastorzinhos tiveram várias visões. Foi-lhes dado admirar no mesmo Céu
três quadros sucessivos, o último dos quais foi o de Nossa Senhora do
Monte Carmelo lembrando os mistérios gloriosos do Santo Rosário. Nessa
mesma tarde, Lúcia relatará a sua visão ao Cônego Formigão: Ao final, a
Virgem se apresentou: “pareceu-me Nossa Senhora do Carmo”.
Se
a Virgem sustentava o escapulário em suas mãos, era para animá-los a
levá-lo, assim como nas aparições anteriores a presença do Terço tinha
manifestado claramente os desejos do seu Coração. O Escapulário e o
Terço são inseparáveis.
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