"Ouvi, filhos, as regras que vos dou sobre a moderação da língua:
aquele que as guardar não perecerá pelos lábios,
nem cairá em ações criminosas"
(Ecli., 23,7)
- Livro do Eclesiástico (cap. 28): "As
chicotadas produzem vergões, mas os golpes da língua quebram os
ossos... Faze uma porta e fechadura diante da tua boca: Funde o teu ouro
e a tua prata e faze com isso uma balança para pesares as tuas palavras
e um freio bem ajustado para a tua boca".
- O bom uso da língua pode transformá-la em instrumento de graças.
No
ano de 1263 retirou-se o corpo de Santo Antônio de Pádua do sepulcro, a
fim de o transportar para a nova igreja, edificada em sua honra. Ao se
abrir o sarcófago, os membros caíram aos pedaços, a carne já se havia
transformado em pó e cinza. Mas, o queixo, os cabelos e os dentes estavam ainda conservados, e sobretudo a língua de todo incorrupta e com a sua cor natural. O Santo Cardeal Boaventura,
que de Roma fora a Pádua por ocasião dessa festividade, tomou em suas
mãos com grande respeito esse língua, beijou-a e disse entusiasmado: "Ó
língua, que em todo o tempo louvaste ao Senhor e ensinaste os demais a
louvá-Lo, agora se torna a todos manifesto, quanto és apreciada de Deus".
- Deves calar-te e não falar de coisas impuras e ignóbeis. Sabes o que diz o Apóstolo: "Nem sequer se nomeie entre vós ... qualquer impureza ... como convém a santos" (Ef., 5,3).
- Como
este Apóstolo não seria tomado de santa indignação, se em nossos dias
surgisse de improviso numa reunião de moços e ali ouvisse as conversas
tais que fazem subir o rubor à faces! Até mesmo na presença de crianças inocentes, se proferem, às vezes, palavras obscenas! Não deveriam tais libertino sentir pavor daquela terrível "Ai!" que o Divino Salvador pronunciou contra os que escandalizam os pequenos?
"Ouvi,
filhos, as regras que vos dou sobre a moderação da língua: aquele que
as guardar não perecerá pelos lábios, nem cairá em ações criminosas" (Ecli., 23,7) Grifos meus.
Fonte: A Grande Guerra
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