terça-feira, 24 de julho de 2012

Que fiz eu?



Somos levados a sorrir, sem querer, quando observamos essas antigas cartas geográficas em que figuram vastos territórios desconhecidos assinalados por manchas brancas sobre as quais se acha escrito: Hic sunt leones (Aqui moram leões).

Pois bem, muitos estudantes que sabem indicar todos os minerais que são encontrados nas minas dos montes Rochosos e enumerar os rios que costeiam as florestas virgens do Congo, ignoram completamente os valores latentes da sua alma e não tem idéia alguma das paixões ferozes que lhes devastam o próprio coração. Já Pitágoras recomendava a seus discípulos fazerem a si mesmos as perguntas seguintes duas vezes por dia, antes do meio dia e à noite: “Que fiz eu? Como o fiz? Fiz tudo o que devia fazer?” E Quinto Séxtio, outro filósofo anterior a Cristo, formulava a si mesmo, todas as noites, as seguintes interpelações: “A que fraquezas de meu caráter busquei remédio hoje? Que defeitos combati? Em que foi que me tornei melhor?” Sêneca, igualmente célebre por sua sabedoria, escreveu: “Tenho o hábito de examinar-me cada dia. à noite, depois de apagar a luz percorro meu dia em pensamento e ponho  todas as minhas palavras e todas as minhas ações no prato da balança”.

Esses grandes pensadores tinham razão: só pode o homem ser senhor de si mesmo e dominar todos os seus impulsos quando for capaz de se conhecer a si mesmo.

O mecânico só é senhor de sua máquina e só pode domina-la quando a conhece inteiramente até o mais insignificante parafuso.

Lendas do Céu e da Terra – Malba Tahan

NOTA DO BLOG: Meus amigos e amigas, esse texto acima nos dá mais uma lição: se ilustres pensadores pagãos sabem de tudo isso, muito mais deveríamos saber nós que temos o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, dominemos nosso selvagem leão interior e voemos como a águia em direção ao nosso Criador.

Fonte: Almas Castelos

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