Biografia de São Domingos Savio pelo Vaticano
Seu
único interesse era Deus e o modo como fazer com que os outros
concentrassem as suas energias para servi-Lo melhor. Aquilo que lhe
faltava a nível de força física, ele recuperava em excelência moral, em
fortaleza de coração e em aceitação da vontade de Deus, qualquer que
esta fosse.
A
primeira biografía da vida de Domingos foi escrita pelo seu mestre, São
João Bosco, e destas páginas nasceram muitas vocações, inclusive a do
futuro Papa Bento XVI que, com tanta ternura, admirava a Obra da
Infância Missionária.
Domingos
faleceu com apenas quinze anos de idade, no dia 9 de março de 1857.
Sua Santidade o Papa Pio XII canonizou-o no ano de 1954. Exatamente há
50 anos.
«Como São Domingos Sávio, que todos sejam missionários do bom exemplo, da boa palavra, da boa ação em família, com os vizinhos e com os colegas de trabalho! Com efeito, em todas as idades pode-se e deve-se dar o testemunho de Cristo! O compromisso do testemunho cristão é permanente e quotidiano!»
Fonte: Site do Vaticano - Clique aqui
Biografia de Terésio Bosco – São Domingos Sávio
Domingos sempre ótimo filho
Tristeza estampada no rosto, Carlos Sávio ia ruminando tais idéias, ao
retornar a casa no fim da jornada. De repente, porém, seu rosto se abre
num sorriso: sabe que, na curva do caminho, aguarda-o o filho Domingos.
Ei-lo. Soltando um grito agudo, precipita-se ao seu encontro, segura-lhe
a mão, tenta agarrar a enxada, e acaba carregado ao colo. Pai e filho
vão ao encontro de mamãe Brígida, que já deixou a mesa preparada e os
espera à porta de casa.(p.5).
O
pai não sabia ler nem escrever, mas trabalhava bem como ferrador, e
complementava as parcas entradas trabalhando como camponês. Mamãe
Brígida era costureira e dona de casa. Mulher simples, mas trabalhadora e
educada, ensinava os filhos a trabalhar e rezar.(p.5).
Esperava no frio a missa começar
P.João chegava à igreja para rezar a primeira Missa. Com o frio que
fazia, duvidava que houvesse gente para a Missa naquela hora. Ainda
longe avistou Domingos Sávio…O bom padre ficou pasmado: – Que está
fazendo aqui, Domingos? O menino estremeceu. Estava transido de frio. –
Estou esperando a Missa começar. – Entre, entre, está fazendo muito
frio. Vamos preparar o altar.(p.6).
Sempre dócil com aqueles que o ofendiam
Era
obrigado a tratar com jovens malcomportados e levianos, mas nunca pude
surprendê-lo a brigar. Se surgia alguma discussão, suportava com
paciência os insultos dos colegas e afastava-se logo. Não me recordo de
tê-lo visto tomar parte em divertimentos perigosos, ou de algum modo
perturbar a aula. Muitos colegas convidavam-no a acompanhá-los nas peças
que pregavam a pessoas de idade avançada, a atirar pedras, a roubar
frutas ou danificar plantações; com muito jeito desaprovava-lhes o
procedimento e recusava-se a participar de suas traquinagens.(p.8).
Era sensível com o sofrimento alheio
Um
dia, dois alunos haviam armado um das suas, e o P.João, na presença dos
outros meninos, empunhou a varinha flexível e bateu de verdade. Ao ver
os dois coitadinhos chorar de dor, Domingos prorrompeu em pranto. E ao
colega que lhe perguntou porque, respondeu: ‘Preferia que o professor
batesse em mim’.(p.9)
Comunhão com apenas 7 anos
1849…eram tempos em que a Primeira Comunhão se fazia aos doze anos ou,
no máximo, aos onze…Assim o P.João pôde anunciar a Domingos: “Dia 8 de
abril, festa da Páscoa, vou dar-lhe a Primeira Comunhão. Ao saber disso,
os conterrâneos resmungaram: “A Primeira Comunhão? Mas ele só tem sete
anos!…”. Mas Domingos, aos que pensavam que o P. João estivesse
cometendo um disparate, provou que mesmo aos sete anos pode-se estar
preparado para receber Jesus dignamente.(p.10).
Lembranças de minha Primeira comunhão:
1-Confessar-me-ei com muita freqüência e farei a Comunhão todas as vezes que o confessor permitir
2- Quero santificar os dias santos
3- Meus amigos serão Jesus e Maria
4 – A morte, mas não o pecado
Sua escola era longe, mesmo assim, ia a pé
Chegou-se por fim a uma decisão: iria de manhã e de tarde a Castelnuovo.
Sapatos às costas e pés no chão, começou sua peregrinação à escola
municipal. Cinco quilômetros de ida pela manhã e cinco de volta à tarde.
Contava dez anos!(p.15).
Anjo da Guarda
Uma vez, um camponês que também ia a Castelnuovo, ao mercado, perguntou-lhe:
-Você não tem medo de andar sozinho por estes caminhos?…
-Nunca estou só, respondeu Domingos. – O anjo da Guarda sempre me acompanha.
Recusa à maus conselhos
Os coleguinhas voltaram à carga:
-Vem conosco para uma nadadinha?
-Não, obrigado. Acho perigoso.
-Perigoso, nada! Nós lhe ensinamos a nadar. Venha!
-Quem lhe disse isso? Não vê que todos vão?
-Isso não quer dizer nada. De todo o jeito, vou primeiro pedir licença à mamãe, e se ela deixar…
-Está louco? Falar com sua mãe? Se nossos pais souberem a gente apanha.
-Se
nossos pais não gostam, quer dizer que a coisa não é boa, e por isso não
vou. Vocês me enganaram uma vez, por que querem enganar-me de novo?
Acho que seria melhor vocês não irem também.(p.18).
Calou-se mesmo quando acusado injustamente
Dois
moleques, depois de cochichar alguns instantes, esgueiram-se pela
porta. Pouco depois, tornaram a entrar com dois blocos de neve, e sem
que ninguém percebesse, meteram-nos na estufa. Produziu-se uma grande
fumaça, e a neve derretida começou a escorrer como um riacho que se
espraiou pela sala. Uma brincadeira de muito mau gosto. Foi quando
chegou o P. Cugliero. Ao ver a água escorrer da estufa, aproxima-se com a
cara fechada e tira a tampa…Depois, encolerizado, volta-se para os
alunos.
-Quer
dizer que vamos estar bem aquecidos não é? Quem foi? – A voz é bem
severa…Com cara dura um deles se levanta, aponta o dedo acusador para
Domingos Sávio: “Foi ele!”. O outro confirma sem titubear: “Sim, foi
ele!”. O P.Cugliero caiu das nuvens:
-Domingos!Logo você! Nunca poderia imaginar!
Na hora, Domingos nem entendeu de que o acusavam…Levanta-se prontamente…ninguém o defende..No entanto todos tinham visto…
O professor continua: Ainda bem que é sua primeira falta. Não fosse assim, eu o teria expulsado da escola!
…
Todavia,
no fim da aula, um dos que haviam visto os moleques armarem aquela peça
já não agüenta mais…Dirige-se ao P.Cugliero e conta tudo. O bom
professor mais uma vez cai das nuvens:
-Mas por que, então…Esse bendito rapaz bem que poderia ter falado….
No dia seguinte, humilhado por ter castigado um inocente, diz a Domingos:
-Por que você não disse que não foi você?
Domingos sorriu:
-Não
faz mal. Pensei que os dois seriam expulsos, e eu não queria. Quanto a
mim, esperava ser perdoado. E depois…pensei em Jesus…Ele também foi
injustamente acusado.(p.22).
São Domingos Sávio e Dom Bosco
O
P.Cugliero era conterrâneo e amigo de Dom Bosco, e pensou que a seu lado
Domingos Sávio poderia receber excelente formação…2 de outubro de 1854.
O patiozinho na frente da casa do irmão de Dom Bosco foi o lugar do
primeiro encontro.(p.23-24).
Daí-me almas e ficai com o resto
Perguntou o significado das palavras penduradas à parede. Dom Bosco
ajudou-o a traduzir: “Daí-me almas, Senhor, e ficai com o resto”. Era o
lema que Dom Bosco escolhera para o seu apostolado.(p.28)
Bom exemplo
Aplicou-se com ardor ao estudo. Estudava e procurava compreender bem o
catecismo. Mantinha-se afastado dos companheiros levianos, negligentes,
desleixados. Procurava amigos entre os melhores, os mais estudiosos e
exemplares.(p.31).
Guerra contra o pecado
Dia 28 de novembro, antes que a novena começasse, Domingos Sávio subira ao quarto de Dom Bosco:
-Domingos, você vai fazer alguma coisa par Nossa Senhora durante esta novena?
-Antes
de mais nada, queria confessar-me para preparar bem minha alma. Depois,
quero cumprir exatamente as ‘flores’ que o senhor aconselhar todos os
dias da novena. Depois, quero comportar-me bem, para poder fazer a
Comunhão todas as manhãs.
-Mais nada?
-Mais uma coisa. Quero declarar guerra impiedosa ao pecado mortal.
…
-E
quero pedir muito, muito a Nossa Senhora e a Jesus…que me façam antes
morrer que deixar-me cair num pecado venial contra a modéstia.(p.32-33).
Devoção à Maria
Domingos Sávio dirigiu-se ao altar de Nossa Senhora, tirou do bolso um
papel em que havia escrito algumas linhas longamente meditadas, e
consagrou-se Maria…
“Maria, eu vos dou meu coração; fazei que seja sempre vosso. Jesus e
Maria, sede sempre meus amigos! Mas, por piedade, fazei-me morrer antes
que me aconteça a desgraça de cometer um só pecado”.(p.34).
Simplicidade
Eis o que escreve seu professor:
“Não me lembro de ter tido aluno mais atento, dócil e respeitoso que Domingos Sávio. Mostrava-se modelo em todas as coisas.
Não
tinha afetação alguma na roupa e no cabelo; mas na modéstia das roupas e
em sua humildade…mostrava-se bem-educado, cortês…(p.36).
Com o Crucifixo, Domingos, evita uma briga de dois meninos
Muniram-se ambos de cinco pedras…deslocaram-se para o canto de um prado,
mediram vinte passos de distância…Domingos saiu correndo, abriu
caminho, meteu-se no espaço livre entre os dois briguentos.
-Saia
daí – gritou um deles, já empunhando a primeira pedra. –Tenho de
ajustar contas com aquele covarde, e é inútil você querer fazer seu
sermão.
Domingos
encarou-o tristonho. Que fazer?…Pegou o pequeno Crucifixo que trazia ao
pescoço e correu ao encontro do que se achava mais perto:
-Olhe
o Crucifixo! – ordenou- e se tiver coragem, repita: “Jesus morreu
perdoando os seus algozes. Eu, ao contrário, não quero perdoar, quero
vingar-me até o fim!” O rapaz olhou para ele e resmungou:
-Que é que tem que ver isso?
Domingos percorreu os vinte passos que o separavam do outro e repetiu-lhe também a ele em tom de quem manda:
-Olhe o Crucifixo! E se tiver coragem repita: “Jesus morreu perdoando os seus algozes. Eu, ao contrário, quero vingar-me.
Este último era um bom rapaz, e ficou impressionado. Então Domingos segurou-o pela mão e arrastou-o para perto do outro:
-Mas
por que é que se querem machucar? Por que querem causar desgosto aos
pais e a Deus? Jesus perdoou a quem o matava, e vocês não são capazes de
perdoar uma ofensa, feita num momento de raiva?
Domingos
calou-se, mas continuou a encarar com tristeza os dois inimigos, sempre
apertando na mão o pequeno Crucifixo. As pedras caíram no
solo.(p.42-43).
Desejo de ser santo
Naquele domingo, Dom Bosco falou da santidade, e dividiu o argumento em três pontos:
- É vontade de Deus que todos nos tornemos santos.
- É muito fácil conseguí-lo
- Há um grande prêmio preparado no céu para quem se faz santo.
Desde então, Domingos começou a sonhar, e seu sonho foi a santidade: “Deus me quer santo, quero, pois, tornar-me santo.”(p.44).
Fórmula de Dom Bosco para a santidade:
-Vou
dar-lhe a fórmula da santidade. Preste bem atenção. Primeiro:alegria. O
que inquieta e tira a paz não vem de Deus. Segundo: deveres de estudo e
de piedade. Atenção na aula, aplicação ao estudo, empenho de rezar bem.
Tudo isso não por ambição, para receber elogios, mas por amor de Deus e
para tornar-se um verdadeiro homem. Terceiro: fazer bem aos outros.
Ajude os colegas sempre, mesmo à custa de sacrifício. A santidade está
toda aí.(p.47).
Louvava a Deus quando alguém murmurava
Um colega de Domingos viu-o em dado momento tirar o chapéu e murmurar algumas palavras. Perguntou-lhe:
Que está dizendo?
E Domingos:
-Você
não ouviu? Aquele carroceiro tomou o nome de Deus em vão. Pudesse ir
ter com ele, dir-lhe-ia que não o fizesse mais, mas tenho medo de que
faça pior. Contento-me então em dizer: Louvado seja Jesus Cristo, para reparar a ofensa ao Senhor.
Prestativo
Jovens…abandonados…postos de lado…esses eram os amigos prediletos de
Domingos Sávio…quem tinha algum aborrecimento ia desabafar com ele. Se
havia algum doente na enfermaria, o enfermeiro mais procurado, mais
benquisto era sempre Domingos…”
Mamãe Margarida, disse um dia a seu filho: “Padre João, tens aqui no
Oratório muitos jovens bons, mas podes acreditar em mim, bons como
Domingos Sávio não há nenhum”.(p.60).
Mostrava-se sempre disponível. Houvesse um doente precisando de
assistência, um colega de um repasse, um quarto para ser arrumado,
estava sempre pronto. Chegou a emprestar suas luvas de lã a um
pequerrucho que tremia de frio.(p.70).
Se
podia prestar pequenos serviços aos companheiros, fazia-o de boa
vontade. Limpava os sapatos, escovava a roupa, fazia a cama dos doentes,
e dizia:
…-Cada
um faz o que pode. Eu não sou capaz de fazer grandes coisas. Sei penas
fazer essas coisinhas. Espero que Deus as acolha em sua bondade.(p.87).
Os
grandes santos eram um exemplo no caminho da penitência: Santa Catarina
de Sena tratava os ulcerosos com as próprias mãos; São Carlos e São Luís
morreram entre os empestados, São Francisco abraçava os
leprosos.(p.88).
Férias
Domingos pensava: “Minhas férias não serão a vindima do diabo, mas a
messe de Nosso Senhor”…Aos pequenos ensinava o catecismo, levava-os à
igreja, contava-lhes a vida de Jesus.(p.63).
Domingos Sávio ajuda a cuidar dos enfermos
Dom Bosco reúne seus quinhentos jovens:
-O
prefeito lançou apelo aos corajosos. Se algum de vocês está disposto a
sair comigo para ajudar os colerosos, garanto em nome da Virgem Maria
que nenhum de nós será atingido pela doença. Contanto que conserve a
graça de Deus e traga consigo uma medalha de Nossa Senhora. Naquela
mesma noite, quarenta e quatro, dentre os maiores, ofereceram-se como
voluntários. Entre eles, Domingos Sávio. (p.67).
A obra-prima de Domingos
A
assembléia encarregou três membros de escrever um primeiro regulamento
da Companhia, o qual deveria ser aprovado e praticado por tosos. Foram
encarregados: Domingos Sávio, de 15 anos; Jose Bongioanni, de 18; e
Miguel Rua, auxiliar de Dom Bosco e professor dos colegas. (p.71)
Exortação ao colega
Aconteceu um dia que um menino recebeu, não se sabe de quem, um jornal
ilustrado que trazia algumas figuras não muito decentes. Dois ou três
amigos começaram a folheá-lo, e depois juntaram-se outros mais. Olhavam e
riam. Domingos que andava por aí, aproximou-se. Abriu caminho, tomou o
jornal das mãos do dono e fê-lo em pedaços; Houve quem quisesse
protestar. Domingos, sem lhes dar tempo, protestou primeiro.
-Desse jeito não vai. Coisas inconvenientes não devem entrar em nossa casa!
-Mas era só para rir.
-Você quer ir rindo para o inferno?
…
Ninguém mais se atreveu a protestar. Voltaram aos brinquedos.(p.78).
Dom Bosco proíbe à São Domingos Sávio as penitências
Proíbo-lhe absolutamente qualquer penitência. Antes tem que me pedir
licença. Entendidos?…a penitência que Deus quer de você é a obediência.
Obedeça, e isso basta para você.
-E não poderia permitir-me qualquer outra penitência?
-Sim –
respondeu Dom Bosco. – Permito-lhe suportar com paciência as ofensas;
tolerar com resignação o calor, o frio, o cansaço e todos os incômodos
de saúde que Deus permitir.(p.84).
Mortificação dos sentidos
Olhava somente o que queria olhar. O resto era como se não existisse
para ele. De início esse controle custou-lhe bastante: sofreu até uma
violenta dor de cabeça. Mas conseguiu.
-Quero servir-me deles – respondeu com simplicidade – para contemplar o
rosto de nossa Mãe do Céu, Nossa Senhora, quando for vê-la no paraíso.
…Também ao falar, Domingos sabia mortificar-se. O silêncio no estudo, na
aula, na igreja…Ofendido, em vez de retrucar, sabia perdoar e
sorrir…Escreve Dom Bosco: “Jamais seus lábios proferiram uma palavra de
queixa.(p.86).
Lia o livro imitação de Cristo
Além de Kempis eu li o ‘Tesouro Oculto da Santa Missa’ do beato Leonardo. Se achar bom faça o mesmo.’(p.97).
Boa-morte
Domingos também fazia o seu Exercício da Boa Morte todos os meses….”um
Pai-Nosso e uma Ave-Maria pelo primeiro que morrer dentro nós.”
Não
se deve dizer ‘pelo primeiro que morrer dentro nós’ – insistia – mas,
‘por Domingos Sávio, que morrerá por primeiro. (p.109).
Morte de Domingos Sávio
O dr. Cafasso examinou-o e declarou:
-Trata-se de uma inflamação. Assim se chamava então a pneumonia.
Era o dia 9 de março de 1857. Chegou o pároco para uma última visita…
Meu querido pai, está na hora…Tome o meu livro de orações..e leia-me as orações da boa Morte.
…Era noite de 9 de março de 1857. Domingos nascia uma segunda vez. Para o céu.
Visão de Domingos Sávio no céu
Trinta dias eram passados da morte de seu filho, e o pobre pai, crutindo
a dor ainda viva e profunda daquela perda, não podia dormir. Eis senão
quando parece-lhe abrir-se o teto do quarto, e grande luz espancar a
escuridão. Em meio à intensa claridade delineia-se a imagem de seu
Domingos, rosto sorridente e alegre, aparência majestosa e bela. Carlos
Sávio ficou fora de si pela admiração. Depois balbuciou:
-Oh, Domingos, Domingos! Como vai? Onde está? Já está no céu?
-Sim, papai – respondeu – Estou de fato no céu.
-Oh,
Domingos..Se Nosso Senhor lhe concedeu tão grande graça, peça-lhe por
seus irmãos e irmãs, para que um dia possam juntar-se a você…E peça-lhe
também por mim e por mamãe, para que todos nos possamos salvar e
reunir-nos no céu.
Domingos sorriu seu sereno sorriso e respondeu:
-Sim, papai, sim. Rezarei.
A luz desapareceu, e o quarto voltou à escuridão.(p.126-127).
Santo
Pio XI declara Domingos Sávio ‘ Venerável’. Pio XII declara Domingos Sávio Beato.
Pio XII declarou Santo Domingos Sávio em 12 de junho de 1954.(p.137-138).
Fonte: São Domingos Sávio. Terésio Bosco. 2007. Editora Salesiana.
Fonte: Biografia dos Santos
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