domingo, 31 de maio de 2015

São Luís Maria de Montfort ensina como rezar o Santo Rosário

São Luís Maria de Montfort ensina como rezar o Santo Rosário


O Santo Rosário, na forma como é rezado presentemente, foi inspirado à Igreja, e dado pela Santíssima Virgem a São Domingos, no ano de 1214, para converter os albigenses e os pecadores, conforme relatou o Beato Alano de la Roche.

São Domingos, inspirado pelo Espírito Santo, instruído pela Santíssima Virgem e por sua própria experiência, pregou o Rosário todo o resto de sua vida.

Desde o estabelecimento do Rosário por São Domingos, até 1460, quando o Beato Alano o restabeleceu por ordem do Céu, ele foi chamado de Saltério de Jesus e da Virgem, porque contém 150 Ave-Marias — o mesmo número dos Salmos de Davi.

AS ORAÇÕES VOCAIS DO ROSÁRIO
1. Credo, ou Símbolo dos Apóstolos, é rezado na Cruz do Rosário.
Contém ele um resumo das verdades cristãs e é uma oração de grande mérito, porque a fé é o fundamento e o princípio de todas as virtudes cristãs e de todas as orações que agradam a Deus. “Creio em Deus” contém os atos das três virtudes teologais, a fé, a esperança e a caridade, e têm uma eficácia maravilhosa para santificar a alma e aterrorizar o demônio.

2. O Pai Nosso, ou Oração Dominical (de Dominus, Senhor), tira sua primeira excelência de seu Autor, Jesus Cristo, o próprio Rei dos Anjos e dos homens.

“Era necessário, diz São Cipriano, que Aquele que nos veio dar a vida da graça como Salvador, nos ensinasse como Mestre a maneira de rezar”.

O Pai-Nosso contém todos os deveres que nós temos em relação a Deus; contém ademais os atos de todas as virtudes e os pedidos para todas as nossas necessidades espirituais e corporais.

Ele é o resumo do Evangelho, como diz Tertuliano. Ele ultrapassa, diz Tomás de Kempis, todos os desejos dos Santos; compreendia todas as doces sentenças dos salmos e dos cânticos; pede tudo o que nos é necessário; louva a Deus de modo excelente; e eleva a alma da terra ao céu, unindo-a estreitamente a Deus.

Devemos recitar a Oração Dominial na certeza de que o Pai Eterno a atenderá, pois é a oração de seu Filho, que Ele sempre atende.

Santo Agostinho assegura que o Pai-Nosso bem rezado apaga os pecados veniais.

Dizendo: “Pai nosso, que estais no Céu”, formulamos atos de fé, de adoração e de humildade. Desejando que seu Nome seja santificado e glorificado, manifestamos zelo por sua glória.
Pedindo-Lhe que venha a nós o seu Reino, fazemos um ato de esperança. Desejando que sua vontade seja feita na terra como no céu, fazemos um ato de perfeita obediência.
Pedindo-Lhe o pão nosso de cada dia, praticamos a pobreza de espírito e o desapego dos bens terrenos.
Pedindo que nos perdoe as nossas ofensas, realizamos um ato de arrependimento; e perdoando aqueles que nos ofendem, exercitamos a misericórdia na sua mais alta perfeição.
Pedindo seu socorro para não cairmos em tentação, fazemos atos de humildade, de prudência e de fortaleza. Esperando que Ele nos livre do mal, praticamos a paciência.
Enfim, pedindo todas essas coisas, não somente para nós, mas também para o nosso próximo e para todos os membros da Igreja, cumprimos o dever de verdadeiros filhos de Deus, pois O imitamos na sua caridade, que abarca todos os homens, e cumprimos o mandamento do amor ao próximo.

c) A Ave Maria. A Ave Maria, também conhecida como “Saudação Angélica”, é tão sublime e elevada, que o Beato Alano de la Roche julgou que nenhuma criatura pode compreendê-la e que somente Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria, pode explicá-la.

Ela tira principalmente sua excelência da Santíssima Virgem à qual foi dirigida; da finalidade da Encarnação do Verbo para a qual foi trazida do céu; e do Arcanjo São Gabriel, que a pronunciou pela primeira vez. A Saudação Angélica resume toda a teologia cristã sobre Maria Santíssima.

A Santíssima Trindade revelou a primeira parte da Ave Maria; Santa Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, acrescentou a segunda; e a Igreja, no I Concílio de Éfeso (ano 430), pôs a conclusão, após ter definido que Nossa Senhora é verdadeiramente Mãe de Deus. Esse Concílio ordenou que Ela fosse invocada com as seguintes palavras: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte”.

Deus Pai é glorificado quando honramos a mais perfeita de suas criaturas. Deus Filho é glorificado porque louvamos sua puríssima Mãe. O Espírito Santo é glorificado porque admiramos as graças com as quais Ele cumulou sua Esposa.

Assim como a Virgem, em seu belo cântico Magnificat, remeteu a Deus os louvores e as bençãos que Lhe dirigiu Santa Isabel, assim também Ela remete prontamente a Deus os elogios e as bençãos que Lhe damos pela Saudação Angélica.

No momento em que Santa Isabel ouviu a saudação que lhe deu a Mãe de Deus, ela foi comulada pelo Espírito Santo, e a criança que levava no seio estremeceu de alegria.

Maria é a nossa Mãe e nossa amiga. Ela é a Imperatriz do universo, e nos ama mais do que todas as mães e rainhas juntas amaram um homem mortal. Pois, diz Santo Agostinho, a caridade da Virgem Maria excede todo o amor natural de todos os homens e de todos os Anjos.

Tenhamos sempre a Ave Maria no coração e nos lábios para honrar a Santíssima Trindade, para honrar a Jesus Cristo, nosso Salvador, e sua santa Mãe.

Ademais, no fim de cada dezena acrescentemos:
“Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém”.

A ORAÇÃO MENTAL (meditação) — OS QUINZE MISTÉRIOS DO ROSÁRIO
Mistério é uma coisa sagrada e difícil de compreender. As obras de Jesus Cristo são todas sagradas e divinas, porque Ele é Deus e Homem ao mesmo tempo. As da Santíssima Virgem são santíssimas, porque Ela é a mais perfeita de todas as puras criaturas.
Chamam-se mistérios as obras de Jesus Cristo e de sua santa Mãe, porque são repletas de maravilhas, perfeições e instruções profundas e sublimes, que o Espírito Santo revela aos humildes e às almas simples que Os honram.

São Domingos dividiu a vida de Jesus Cristo e da Santíssima Virgem em quinze mistérios que nos representam suas virtudes e suas principais ações, como quinze quadros, cujas cenas devem nos servir de regra e de exemplo para conduzirmos nossa vida.

Nossa Senhora ensinou a São Domingos esse excelente método de oração e lhe ordenou que o pregasse, a fim de reacender a piedade dos cristãos e de fazer reviver em seus corações o amor de Jesus Cristo.

O Rosário sem a meditação dos mistérios sagrados de nossa salvação não seria senão um corpo sem alma, uma excelente matéria sem a forma que é a meditação.

A primeira parte do Rosário contém cinco mistérios, o primeiro dos quais é a anunciação do Arcanjo São Gabriel à Santíssima Virgem; o segundo, a visitação da Virgem a Santa Isabel; o terceiro, o nascimento de Jesus Cristo; o quarto, a apresentação do Menino Jesus no Templo e a purificação da Virgem; o quinto, o encontro de Jesus no
Templo, entre os doutores. Chamam-se esses mistérios gozosos por causa da alegria que deram a todo o universo.

A segunda parte do Rosário se compõe também de cinco mistérios, que se chamam dolorosos, porque nos representam Jesus Cristo acabrunhado de tristeza, coberto de chagas, sobrecarregado de opróbrios, de dores e de tormentos.
O primeiro desses mistérios é a oração de Jesus e sua agonia no Horto das Oliveiras; o segundo, sua flagelação; o terceiro, sua coroação de espinhos; o quarto, o carregamento da Cruz; e o quinto, sua crucifixão e morte sobre o Calvário.

A terceira parte do Rosário contém cinco outros mistérios, que se chamam gloriosos, porque neles contemplamos a Jesus e Maria no triunfo e na glória.
O primeiro é a ressurreição de Jesus Cristo; o segundo, sua ascensão ao céu; o terceiro, a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos; o quarto, a assunção da gloriosa Virgem; e o quinto, sua coroação.

Essas são as quinze flores perfumadas do Rosário místico, sobre as quais as almas piedosas pousam como sábias abelhas, para colher o néctar admirável e dele compor o mel de uma sólida devoção.

Nossa vida é uma guerra e uma tentação contínuas, na qual não temos que combater inimigos de carne e de sangue, mas as próprias potências do inferno.

Armai-vos, pois, com a arma de Deus que é o santo Rosário. Esmagareis assim a cabeça do demônio e permanecereis inabaláveis diante de todas as suas tentações.

Santo Agostinho assegura que não há exercício mais frutuoso e mais útil para a salvação do que pensar frequentemente nos sofrimentos de Nosso Senhor.

Santo Alberto Magno, mestre de Santo Tomás de Aquino, soube por revelação que a simples lembrança ou meditação da paixão de Jesus Cristo é mais meritória ao cristão do que jejuar a pão e água todas as sextas-feiras de um ano inteiro, ou recitar todos os dias os cento e cinquenta Salmos.

Ah! qual não será, em consequência, o mérito do Rosário que rememora toda a vida e paixão de Nosso Senhor?

COMO SE DEVE REZAR O ROSÁRIO
Não é o prolongamento de uma oração que agrada a Deus e lhe conquista o coração, mas o seu fervor. Uma só Ave-Maria bem rezada tem mais mérito do que cento e cinquenta mal rezadas.

Em primeiro lugar, é preciso que a pessoa que reza o Rosário esteja em estado de graça, ou pelo menos na resolução de sair do seu pecado, porque a Teologia nos ensina que as boas obras e as orações feitas em pecado mortal são obras mortas, que não agradam a Deus nem podem merecer a vida eterna.

Deus ouve antes à voz do coração que à da boca. Rezar a Deus com distrações voluntárias seria uma grande falta de respeito, que tornaria os nossos Rosários infrutíferos.

Para isso, colocai-vos na presença de Deus, pensando que Ele e sua santa Mãe têm os olhos postos sobre vós.

Pensai que vosso Anjo da Guarda está à vossa direita, colhendo as Ave-Marias que rezais, quando elas são bem rezadas, como se fossem rosas, para com elas tecer uma coroa para Jesus e Maria; e que, pelo contrário, o demônio está à vossa esquerda e ronda em torno de vós para devorar vossas Ave-Marias e as anotar no seu livro da morte, se elas são rezadas sem atenção, devoção e modéstia.

Sobretudo, não deixeis de fazer os oferecimentos das dezenas em honra dos mistérios, e de vos representar na imaginação a Nosso Senhor e à sua Santíssima Mãe no mistério que estais honrando.

Se for preciso combater, durante o Rosário, contra as distrações, combatei valentemente de armas na mão, ou seja, prosseguindo o Rosário, ainda que sem nenhum gosto nem consolação sensível.

É um combate terrível, mas é salutar à alma fiel.

“Quem é fiel nas pequenas coisas também o será nas grandes” (Lc 16,10)

Coragem pois, bom e fiel servidor de Jesus Cristo e da Santíssima Virgem, que tomastes a resolução de rezar o Rosário todos os dias! Que a multidão das moscas (chamo assim as distrações que vos fazem guerra enquanto rezais) não vos faça deixar covardemente a companhia de Jesus e de Maria, na qual estais quando dizeis vosso Rosário. A partir daqui indicarei os meios para diminuir as distrações.

Invocai inicialmente o Espírito Santo para bem rezar o vosso Rosário, e colocai-vos em seguida um momento na presença de Deus.

Antes de começar cada dezena, parai um pouco para considerar o mistério que estais celebrando, e pedi sempre, pela intercessão de María Santíssima, uma das virtudes que mais ressaltam naquele mistério ou da qual tendes mais necessidade.

Tende, pois, sempre em vista, ao rezar o Rosário, alguma graça a pedir, alguma virtude a a imitar ou algum pecado a evitar.

É importante rezar o Rosário com atenção e devoção.

Deve-se rezar o Rosário com modéstia, tanto quanto possível de joelhos e com as mãos postas, tendo o Rosário nas mãos.

Pode-se rezá-lo na cama, se está doente; se em viagem, pode-se rezá-lo caminhando.

Pode-se até mesmo rezar o Rosário trabalhando, quando não se pode deixar o trabalho por causa dos deveres profissionais; pois o trabalho manual nem sempre é contrário à oração vocal.

Se não tendes tempo para rezar o terço do Rosário de uma só vez, rezai uma dezena aqui, uma dezena acolá, de tal forma que, apesar das vossas ocupações e negócios, tenhais o Rosário inteiro rezado antes de vos deitardes à noite.

De todas as maneiras de rezar o Rosário, a mais gloriosa a Deus, mais salutar á alma e mais terrível ao demônio, é salmodiá-lo ou rezá-lo publicamente em dois coros.

O Rosário cotidiano tem tantos inimigos, que eu considero um dos mais assinalados favores de Deus a graça de perseverar nele até à morte.

Perseverai nele e terei a coroa admirável que está preparada nos ceus para a vossa fidelidade: “Permanece fiel até à morte e te darei a coroa” (AP 2,10).

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Fonte: MONTFORT, Luís Maria Grignion de. A eficácia maravilhosa do Santo Rosário. São Paulo: Artpress, 2000
Créditos: O Camponês

sábado, 30 de maio de 2015

Entre a propaganda e a verdade: a história secreta da Ideologia de Gênero

Uma propaganda é capaz de fazer o certo parecer errado e o errado parecer certo. O caso da Ideologia de Gênero não foge à regra

David Reimer, vítima das loucuras dos ideólogos de gênero. Suicidou-se em 2004.

Uma peça publicitária só pode ser bem-sucedida se souber cativar o público com as palavras e as imagens certas. A linguagem simbólica exerce enorme influência sobre o homem. Todas as grandes empresas, partidos políticos e meios de comunicação têm, por de trás de sua figura pública, um afiado esquema de marketing. "Um bom governo sem propaganda dificilmente se sai melhor do que uma boa propaganda sem um bom governo", dizia o ministro da comunicação nazista Goebbels. É fato. E a experiência do último século é a prova cabal de como ideologias malignas podem conquistar o apoio das massas, apelando a jargões risíveis porém populares.

A Ideologia de Gênero é uma grande peça publicitária. Apoiada pelo discurso dos "direitos sexuais", da "tolerância" e da "misericórdia", palavrinhas politicamente corretas e além de qualquer suspeita, muitos são levados a considerá-la algo inofensivo ou mesmo um grande progresso para a civilização. Aquele que a ela se opõe, por outro lado, é visto como pessoa antiquada, de visão obtusa e reacionária, ainda que salte "aos olhos a profunda falsidade dessa teoria". Foi também assim que rotularam a imprensa judia quando esta denunciou as obscenidades do nacional-socialismo, logo que Hitler subiu ao poder. Ora, quem, em sã consciência, se posicionaria contra um projeto político que apenas visava a "reconstrução" da Alemanha? De maneira análoga, como é possível se opôr à felicidade daqueles que desejam a mudança de sexo?

Uma boa propaganda não somente convence, como também modifica a história. O passado secreto da Ideologia de Gênero está longe de ser misericordioso, tolerante e feliz. Tudo começou na década de 1950, nas clínicas universitárias. Neste período, inúmeras cirurgias de mudança de sexo (precisamente de homem para mulher) foram realizadas de forma experimental. Na década de 1970, quando vieram os resultados científicos de todas aquelas experiências, não havia qualquer índice de que o procedimento fosse seguro. Pior. As evidências de que se tratasse de algo nocivo eram gritantes. As clínicas decidiram não mais realizar aquele tipo de operação. But where there's a will there's a way.

Três pesquisadores decidiram levar adiante o projeto: Dr. Alfred Kinsey, Dr. Harry Benjamin e o psicólogo John Money. O currículo destes três paladinos da Ideologia de Gênero não é nada honroso.

Dr. Alfred Kinsey, um biólogo e sexólogo cujo legado dura ainda hoje, acreditava que todos os atos sexuais eram legítimos — incluindo pedofilia, bestialidades, sadomasoquismo, incesto, adultério, prostituição e orgias. A fim de obter dados para suas pesquisas, Kinsey autorizou experimentos horríveis em bebês e crianças pequenas. Seu intuito principal era justificar a opinião de que crianças de qualquer idade teriam prazer com o sexo — ele chegou a advogar a normalização da pedofilia. O transexualismo entrou em sua agenda quando foi apresentado ao caso de um homossexual que queria tornar-se uma garota. Kinsey consultou um conhecido seu, um endocrinologista chamado Harry Benjamin. Benjamin conhecia bem os travestis (homens que se vestem de mulher). Assim, ambos viram uma oportunidade para mudar aquele rapaz fisicamente, para além da roupa e da maquiagem. Os dois tornaram-se colaboradores profissionais no primeiro caso do que Benjamin mais tarde chamaria "transsexualismo".

Benjamin pediu a vários psiquiatras que avaliassem o rapaz quanto à possibilidade de uma cirurgia para feminilizar sua aparência. Os médicos não chegaram a um consenso. Mas isso não pôde pará-lo. Por sua própria conta, Benjamin começou a dar hormônios femininos ao garoto. Levaram-no para a Alemanha e lá o operaram parcialmente. Benjamin, por sua vez, perdeu todo contato com seu paciente, tornando qualquer acompanhamento a longo prazo impossível.

O terceiro co-fundador do hoje movimento transgênero foi o psicólogo Dr. John Money, um dedicado discípulo de Kinsey e membro do grupo de pesquisas transexuais, chefiado por Benjamin.

O primeiro caso transgênero de Money veio em 1967, quando foi consultado por um casal canadense, os Reimers, para que reparasse uma circuncisão mal-feita no filho deles de dois anos, David. Sem qualquer razão médica, Money lançou-se em um experimento para fazer fama por conta própria e avançar suas teorias sobre gênero, não importando as consequências para a criança. Disse aos perturbados pais que o melhor caminho para assegurar a felicidade de David era mudar cirurgicamente sua genitália de masculino para feminino e educá-lo como uma garota. Como muitos pais fazem, os Reimers seguiram a orientação do doutor, e David foi rebatizado de Brenda. Money assegurou aos pais que Brenda se adaptaria a ser uma menina e que ela nunca saberia a diferença. Ademais, pediu ao casal que mantivesse aquilo em segredo. E assim se fez — pelo menos por um tempo.

Médicos ativistas iguais ao Dr. Money sempre buscam a fama primeiro, especialmente se controlam a informação que a mídia divulga. Money jogou um jogo de "prenda-me se for capaz", divulgando o sucesso da mudança de gênero do garoto para comunidades médicas e científicas e construindo sua reputação como um dos principais especialistas no emergente campo da mudança de gênero. Levou décadas até que a verdade fosse revelada. Na verdade, a adaptação de David Reimer para ser uma garota foi completamente diferente dos relatórios brilhantes inventados por Money para os artigos dos jornais. Aos 12 anos, David estava severamente depressivo e recusava-se a voltar a ver Money. No desespero, seus pais quebraram o segredo e lhe contaram a verdade sobre a "mudança de gênero". Aos 14 anos, David decidiu submeter-se a uma nova cirurgia para viver como garoto.

Em 2000, aos 35 anos, David e seu irmão gêmeo finalmente expuseram os abusos sexuais aos quais o Dr. Money os havia imposto na privacidade de seu escritório. Os rapazes contaram como Dr. Money tirava foto deles nus quando tinham apenas sete anos de idade. Mas fotos não eram o suficiente para Money. O pedófilo doutor também os forçou a terem relações sexuais incestuosas um com o outro.

As consequências dos abusos de Money foram trágicas para os dois garotos. Em 2003, apenas três anos após seu passado de tortura ter se tornado público, o irmão gêmeo de David, Brian, morreu de overdose. Pouco tempo depois, David também cometeu suicídio. Money, por sua vez, foi finalmente exposto como um farsante. Mas isso não ajudou a amenizar o luto da família, cujos gêmeos agora estavam mortos.

Certamente, nenhum jornal secular ou programa de TV, quando estiver em pauta a chamada Teoria de Gênero, revelará esses episódios expostos acima ao público. De fato, reina aquilo que Pio XI denominou, certa vez, de conspiração do silêncio, pois "não se explica facilmente como é que uma imprensa, tão ávida de esquadrinhar e publicar até os mínimos incidentes da vida cotidiana", pode calar-se tão vergonhosamente sobre tais coisas. Vários estudos feitos por ex-discípulos de Kinsey e Money comprovam a perniciosidade da Ideologia de Gênero, principalmente das cirurgias de mudança de sexo. Charles Ihlenfeld, um endocrinologista que trabalhou por seis anos com o Dr. Benjamin, chegou a declarar publicamente: "Há muita insatisfação entre as pessoas que fizeram a cirurgia... Muitas terminam em suicídio" — como no caso dos gêmeos Reimers.

Não se iludam com propaganda, não se iludam com promessas, não se iludam com mentiras. AIdeologia de Gênero é uma farsa. E das mais grosseiras.

Com informações de: LifeSiteNews.com | Por Equipe CNP
Créditos: Site Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Domínio de si mesmo (Humanae Vitae, Papa Paulo VI)



“Uma prática honesta da regulação da natalidade exige, acima de tudo, que os esposos adquiram sólidas convicções acerca dos valores da vida e da família e que tendam a alcançar um perfeito domínio de si mesmos. O domínio do instinto, mediante a razão e a vontade livre, impõe, indubitavelmente, uma ascese, para que as manifestações afetivas da vida conjugal sejam conformes com a ordem reta e, em particular, concretiza-se essa ascese na observância da continência periódica. Mas, esta disciplina, própria da pureza dos esposos, longe de ser nociva ao amor conjugal, confere-lhe pelo contrário um valor humano bem mais elevado. Requer um esforço contínuo, mas, graças ao seu benéfico influxo, os cônjuges desenvolvem integralmente a sua personalidade, enriquecendo-se de valores espirituais: ela acarreta à vida familiar frutos de serenidade e de paz e facilita a solução de outros problemas; favorece as atenções dos cônjuges, um para com o outro, ajuda-os a extirpar o egoísmo, inimigo do verdadeiro amor e enraíza-os no seu sentido de responsabilidade no cumprimento de seus deveres. Além disso, os pais adquirem com ela a capacidade de uma influência mais profunda e eficaz para educarem os filhos; as crianças e a juventude crescem numa estima exata dos valores humanos e num desenvolvimento sereno e harmônico das suas faculdades espirituais e sensitivas.”

(Papa Paulo VI, “Humanae Vitae”, 25 de julho de 1968)

Créditos: O Camponês

O perigo das "grandes amizades"


O perigo das 'grandes amizades'

O verdadeiro amigo não se importa em ser deixado de lado, nem vê o outro como propriedade, mas se importa somente com a salvação da alma do próximo.




A caridade fraterna é parte imprescindível da espiritualidade cristã. Sem ela, cairíamos com facilidade na tentação do individualismo, algo, infelizmente, tão difundido em nossa época. Tamanha é a sua importância que não poucos santos dedicaram verdadeiros tratados ao assunto. Também enxergamos isso na liturgia. Neste Tempo Pascal, por exemplo, lemos por três vezes no Evangelho o capítulo da vida de Jesus em que Ele, dirigindo-se aos apóstolos, chama-os de amigos: "Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai" (Jo 15, 15). A bem da verdade, uma autêntica vida espiritual é aquela que se adquire na intimidade com Cristo. Essa intimidade nos ajuda a perceber o Seu amor, a aceitá-lo em nossos corações e, mais importante, a retribuí-lo amando o próximo.

"Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos" (Jo 15, 13). Assim diz Jesus aos seus discípulos, numa das páginas mais belas do Evangelho de São João. Trata-se de um discurso sincero, que brota de um coração livre. Jesus ama de verdade. O Seu amor é benevolente e beneficente, pois não deseja outra coisa senão o bem de seus irmãos e possui verdadeira eficácia. Não pede nada em troca. Antes, entrega-se diligentemente para que o outro seja capaz de entrar no céu. O bem que Jesus nos dá é o bem da salvação eterna.

Todos são chamados a essa espécie de amizade. Um bom amigo é capaz de inspirar atitudes santas, afastando o risco dos ambientes depravados e promíscuos. "Quem o achou, descobriu um tesouro" (Eclo 6, 14). Quantos não conheceram a Igreja e seus sacramentos por meio de uma sólida amizade? Os testemunhos são numerosos. Neste sentido, seria oportuno que fizéssemos um adequado exame de consciência: temos procurado a amizade daqueles que estão afastados da Igreja, oferecendo nossa atenção e auxílio? Que tipo de exemplos oferecemos a nossos amigos? Escândalos? Comodismo? Egoísmo? O amparo de Nossa Senhora pode ser uma grande força para crescermos neste aspecto.

A amizade, quando bem orientada, também é um dos alicerces da vida contemplativa, de modo que não se pode alcançar esse grau de oração sem um prudente discernimento sobre o significado da caridade fraterna. Parece óbvio a qualquer um que almeje a santidade os perigos que existem no relacionamento com quem se dedica ao pecado. Tudo ameaça ruir se não se coloca logo um ponto final. Não que seja proibido o contato com essas pessoas. A regra cristã exige justamente o contrário. Mas para levá-las a Deus. A cumplicidade com o erro está fora de cogitação. Todavia, há outro risco nessa seara, tanto mais perigoso pois menos evidente, que pode igualmente causar sérios estragos para o progresso espiritual. É preciso afastá-lo com firmeza e determinação, ainda que custe. Falamos das grandes amizades.

É natural que, no trato com as várias pessoas de nosso ambiente, afeiçoemo-nos a umas mais que a outras. De fato, somos propensos a querer estar perto de quem comunga de nossos interesses pessoais e gostos. Isso parte sobretudo da personalidade de cada indivíduo. Notem a advertência da Sagrada Escritura: "Dá-te bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil" (Eclo 6, 6). Uma regra salutar. Há amigos para os momentos de recreação, mas não muitos para a tempestade. Prova-se uma amizade pelo fogo da tribulação.

Contudo, tais amizades, se não forem guiadas pelo espírito da oração e da ascese, podem converter-se em graves obstáculos ao crescimento no amor a Deus. Em seu Caminho de Perfeição, Santa Teresa d'Ávila faz toda uma ponderação quanto às grandes amizades, desde os aspectos mais externos — como manifestações efusivas de afetividade — aos recônditos do coração — como o medo de não ser correspondido. "Essas grandes amizades", alerta, "poucas vezes servem para se ajudarem mutuamente a crescer no amor divino". Mais grave que isso: "O demônio as estimula para introduzir partidos nas ordens", avisa a Santa.

Um olhar pouco sóbrio pode, a princípio, achar muito rígido o que diz Santa Teresa. Afinal, que poderia existir de maldade no relacionamento entre dois grandes amigos? Nada, desde que as duas partes estejam orientadas para a busca da santidade. Desde que as duas partes tenham um coração indiviso, isto é, voltado somente para Deus. Não é, porém, o que frequentemente acontece. Santa Teresa fala de "danos muito notórios à comunidade". Ela os elenca: "O sentir o agravo feito à amiga, o desejar com que presenteá-la, o buscar tempo para conversar com ela, muitas vezes mais para dizer-lhes coisas descabidas e quanto lhe quer bem, que para falar no amor de Deus".

Escravidão. Eis a palavra certa para definir tais gêneros de amizade. E não é, por acaso, assim que se sentem aqueles que são aparentemente desprezados por seus amigos mais próximos, com quem tanto gostam de estar? Não se sentem atraiçoados? Um rancor nasce em seus peitos como se tudo fosse desabar. Ora, isso é o sinal mais palpável da perniciosidade desses relacionamentos. A vontade de amar a Deus enfraquece e, aos poucos, vai se instalando uma frouxidão espiritual nociva, que pode conduzir a graves abismos. Tornamo-nos reféns de nossas paixões. Tornamo-nos escravos.

A verdadeira amizade, ensina Santa Teresa, é aquela nutrida pelas almas chamadas à perfeição:"Desejam ardentemente que o amigo tenha amor a Deus". Não há outra preocupação. Não se enxerga o amigo como propriedade. A correção fraterna, o cuidado pela conversão, a presença nos momentos de dificuldade serão todos dedicados ao crescimento da santidade. E isso feito de forma desinteressada, pois "há grande cegueira neste desejo de sermos amados". Teresa conclui: "Melhor amizade será esta que dizer toda sorte de ternuras que não se usam, nem hão de se usar nesta casa. Tais são, por exemplo: 'minha vida', 'minha alma', 'meu bem' e outras semelhantes com que se chamam ora a umas pessoas, ora a outras".

Em nossas amizades, devemos ser como que faróis, não freios, para a caminhada de nossos amigos rumo à santidade. Às vezes, acontece de sermos solicitados somente nos momentos de dificuldade, na hora das lágrimas. Quase nunca para os momentos de recreação e divertimento. Que importa? Mais vale uma amizade para as lágrimas que para as gargalhadas, pois "há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça" (Eclo 6, 10).

Peçamos a Deus, com o auxílio da Virgem Maria, o dom desta verdadeira amizade: a amizade que leva os outros para o céu!

Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Referência
Santa Teresa de Jesus, Caminho de Perfeição, V-VI

quarta-feira, 27 de maio de 2015

15 conselhos do Padre Pio para os que estão sofrendo


De tempos em tempos, Deus envia ao nosso mundo algumas pessoas extraordinárias, que servem como pontes entre a terra e o céu, e ajudam a que milhares de outras pessoas possam desfrutar do Paraíso eterno.

O século XX nos deixou um homem especial: o Padre Pio de Pietrelcina, um religioso capuchinho nascido nesse povoado do sul da Itália e morto em 1968 em San Giovanni Rotondo. São João Paulo II o elevou aos altares em 2002, em uma canonização que bateu todos os recordes de assistência. Hoje, podemos dizer que ele é o santo mais venerado da Itália.

O Padre Pio recebeu dons especiais de Deus, como o discernimento das almas e a capacidade de ler as consciências; curas milagrosas; bilocação; dom das lágrimas; perfume de rosas; e sobretudo os estigmas nos pés, mãos e lado, que ele padeceu durante 50 anos.

Ao longo da sua vida, ele escreveu milhares de cartas às pessoas que dirigia espiritualmente, e estas cartas são uma fonte de sabedoria cristã prática e de grande utilidade.

Apresentamos, a seguir, uma pequena seleção de pensamentos do Padre Pio diante do sofrimento, extraídos de suas cartas; tais pensamentos dão esperança e elevam a alma:

1. O sofrimento suportado de maneira cristã é a condição que Deus, autor de todas as graças e de todos os dons que conduzem à salvação, estabeleceu para conceder-nos a glória.

2. Quanto mais sofrimentos você tiver, mais amor receberá.

3. Jesus quer preencher todo o seu coração.

4. Deus quer que sua incapacidade seja a sede da sua onipotência.

5. A fé é a tocha que guia os passos dos espíritos desolados.

6. No tumulto das paixões e das vicissitudes adversas, que nos sustente a grata esperança da inesgotável misericórdia de Deus.

7. Coloque toda a sua confiança somente em Deus.

8. O melhor consolo é aquele que vem da oração.

9. Não tema por nada. Ao contrário, considere-se muito afortunado por ter sido considerado digno e partícipe das dores do Homem-Deus.

10. Deus o deixa nessas trevas para a sua glória: esta é a grande oportunidade do seu progresso espiritual.

11. A felicidade só se encontra no céu.

12. Quanto mais crescem as tentações do demônio, mais perto a alma está de Deus.

13. Bendiga o Senhor pelo sofrimento e aceite beber o cálice do Getsêmani.

14. Suporte os sofrimentos durante toda a sua vida para poder participar dos sofrimentos de Cristo.

15. A oração é a melhor arma que temos: é uma chave que abre o coração de Deus.

Fonte: RELIGIÓN EN LIBERTAD
Créditos: Aletheia

terça-feira, 26 de maio de 2015

A profundidade do Milagre do Sol (e o Sínodo pela Família)



A profundidade do Milagre do Sol (e o Sínodo pela Família)
Quando aconteceu o Milagre do Sol, também os pastorinhos para lá se voltaram: porque foi junto do sol que viram o que se seguiu: primeiro, a Família de Nazaré completa: "S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. S. José com o Menino pareciam abençoar o mundo com uns gestos que faziam com a mão, em forma de cruz."

Terminada esta aparição, viram Nosso Senhor e Nossa Senhora: E apareceu-lhes Nossa Senhora das Dores; Ele fazia uns gestos como os de S. José, parecendo abençoar o mundo. Por último, voltaram a ver a Nossa Senhora e ficaram com a impressão de ser sob a invocação de Nossa Senhora do Carmo.

Terminava assim o ciclo das Aparições da Cova da Iria, terminavam os encontros com Nossa Senhora, vividos em conjunto pelos três primos. A partir daquele momento, a história de cada um deles começaria a tomar um caminho próprio. E cada um sabia bem o que lhe era pedido.

Ela era a Senhora do Rosário. Não poderia ter-Se apresentado com outro nome, depois de repetidamente lhes pedir: "Rezem o terço todos os dias."

O pedido que lhes fazia tornava-os missionários, porque era ao mundo inteiro, mais do que aos seus três pastorinhos, que Ela o dirigia. Pedia conversão, naquele momento derradeiro, pedia mudança, pedia regresso. E pedia-o com o semblante de uma Mãe aflita.

Só eles o tinham ouvido. Mas, sobretudo, só eles Lhe tinham visto aquela tristeza presente no olhar, que falava mais do que as Suas próprias palavras. Não se tratava simplesmente da reposição formal de uma disciplina perdida. Era um olhar amargurado pelo engano com que os homens traíam e esqueciam a sua Origem e o seu Destino, à custa da sua própria felicidade e da realização da sua humanidade, indelevelmente marcada por uma atracção pelo infinito.

Antes de partir definitivamente, Nossa Senhora mostrava-Se-lhes e mostrava o seu Filho, em facetas bem significativas.

Primeiro, a Família de Nazaré. Impressiona pensar que, logo a seguir ao "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido", a Família de Nazaré faz-Se ver no céu da Cova da Iria. Como a lembrar que tudo parte da família, e que é ferindo a família que se torna quase inevitável ofender cada vez mais "a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido."

Depois, Nosso Senhor a abençoar o mundo, tendo a Seu lado Nossa Senhora das Dores: a certeza de que nunca nos faltará a presença e a benção de Cristo, Senhor da História, mas que não O encontraremos sem passar pela Cruz.

Por fim, Nossa Senhora do Carmo, uma das mais antigas devoções a Nossa Senhora, como a confirmar que agora, como em toda a História, quem vai por Ela não se engana.

Madalena Fontoura in Bem-Aventurados (2000)

Créditos; Senza Pagare

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pacto da alma com o Puríssimo Coração de Maria


Pacto da alma com o Puríssimo Coração de Maria


“Soberana Senhora e Mãe minha, Vós desde o trono celestial a que fostes sublimada,
penetrais todos os meus desejos, e meus gemidos não são a Vós ocultos; mas, como as
necessidades temporais não me permitem ter a mente, como eu quisera; ocupada em
louvor ao Vosso sempre puro e Imaculado Coração faço convosco o seguinte pacto que
é minha vontade seja para sempre válido:

1º) Quantas vezes olhar o céu, outras tantas me congratulo convosco por vossas inefáveis perfeições
e rendo graças à Santíssima Trindade por todos os benefícios,prerrogativas e excelências com que se dignou enriquecer vosso admirável Coração e especialmente por Vos ter escolhido para Mãe de Deus.

2º) Quantas vezes cerrar ou abrir os olhos, outras tantas confirmo e agradeço todas as boas obras que os anjos e santos e todas as criaturas tem praticado e praticarão daqui por diante em honra e Glória de vosso Coração e de tudo quanto Vós mesma haveis feito e fareis em louvor de vosso Divino Filho Jesus Cristo, enquanto eu, com vivo fervor, desejo participar de todas e de cada uma em particular.

3º) Quantas vezes respirar, outras tantas Vos ofereço a vida, paixão e morte de vosso querido Filho Jesus, vossos méritos e os sofrimentos de vosso aflitíssimo Coração e os de todos os Santos, para eterno louvor de vosso formoso Coração, salvação do universo, satisfação de quantas ofensas e para a conversão de todos os pecadores.

4º) Quantas vezes suspirar, outras tantas eu abomino e detesto todos os pecados que, não só eu, como todos os homens temos cometido contra a Bondade Infinita de Deus, transpassando o vosso maternal e sensibilíssimo Coração de Mãe de Deus e dos homens. Oxalá pudesse eu purificá-los com meu próprio sangue!

5º) Finalmente, sempre que mover pés ou mãos, atiro-me confiadamente em Vosso Coração maternal, desejando que disponhais de mim no tempo e na eternidade, segundo o vosso santíssimo beneplácito.
E selo os cinco atos do presente pacto com as cinco chagas de meu benigníssimo e amabilíssimo Jesus e com as cinco letras de vosso Nome dulcíssimo para que jamais possam ser anulados, desejando eu com ardor que sejam tidos por firmes e valiosos, sempre que fizer algum dos ditos sinais.

Protesto, enfim, que pelo ardente amor que Vos professo e pelo desejo veemente que tenho de louvar-Vos incessantemente, Vos dedico, ofereço e consagro, ó Coração amantíssimo de minha querida Mãe, todas as pulsações e movimentos de meu coração e de todas as minhas artérias, pactuando convosco que cada um deles expresse com ternura o seguinte louvor: Santo, Santo, Santo sois Vós, Coração Imaculado de Maria; os Céus e a Terra estão cheios de Vossa Glória, a qual ofereço, também a Beatíssima Trindade, em união da que incessantemente lhe dirigem os Serafins na eterna Glória.”

(Extraído do Manual do Arquiconfrade do Imaculado Coração de Maria)

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