sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Eu?.... Sou só um menino...




Caminho de infância. – Abandono. – Infância Espiritual. – Nada disto é ingenuidade, mas forte e sólida vida cristã.

Na vida espiritual da infância, as coisas que as “crianças” dizem ou fazem nunca são criancices ou puerilidades.

Ser pequeno. As grandes audácias são sempre das crianças. – Quem pede... a lua? – Quem não repara nos perigos, ao tratar de conseguir o seu desejo?
“Colocai” numa criança “dessas” muita graça de Deus, o desejo de fazer a Vontade dEle, muito amor a Jesus, toda a ciência humana que a sua capacidade lhe permita adquirir... e tereis retratado o caráter dos apóstolos de hoje, tal como indubitavelmente Deus os quer.
 
Faz-te criança. – Ainda mais. – Mas não fiques na “idade do buço”. Já viste coisa mais ridícula do que um moleque bancando “o homem” ou um homem “amolecado”?
Criança para com Deus; e, por conseqüência, homem muito viril em tudo o mais. – Ah!... e larga essas manhas de cachorrinho de colo.

Diante de Deus, que é Eterno, tu és uma criança menor do que, diante de ti, um garotinho de dois anos.
E, além de criança, és filho de Deus. – Não o esqueças.

Menino bobo: no dia em que ocultares alguma coisa da tua alma ao Diretor, deixaste de ser criança, porque perdeste a simplicidade.

Sendo crianças, não tereis mágoas; as crianças esquecem depressa os desgostos para voltarem aos seus divertimentos habituais. – Por isso, com esse “abandono”, não tereis que vos preocupar, pois descansareis no Pai.

As crianças não têm nada de seu; tudo é de seus pais... E teu Pai sabe sempre muito bem como administra o patrimônio.

Menino: o abandono exige docilidade.

Menino audaz, grita: - Que amor o de Teresa! – Que zelo o de Xavier! – Que homem tão admirável São Paulo! – Ah, Jesus, pois eu... Te amo mais do que Paulo, Xavier e Teresa!
 
Quando te chamo “menino bom”, não penses que te imagino encolhido, acanhado. – Se não és varonil e... normal, em lugar de seres um apóstolo, serás uma caricatura que provoca riso.

Menino bom, diz a Jesus muitas vezes ao dia: eu Te amo, eu Te amo, eu Te amo...
 
Que as tuas faltas e imperfeições, e mesmo as tuas quedas graves, não te afastem de Deus. – A criança débil, se é sensata, procura estar perto de seu pai.

Não te preocupes se te aborreces quando fazes essas pequenas coisas que Ele te pede. – Ainda chegarás a sorrir...
Não vês com que pouca vontade dá o menino simples a seu pai, que o experimenta, a guloseima que tinha nas mãos? – Mas dá; venceu o amor.

Reconheço a minha rudeza, meu Amor, que é tanta..., tanta, que até quando quero acariciar, machuco.
- Suaviza as maneiras da minha alma; dá-me, quero que me dês, dentro da firme virilidade da vida de infância, aquela delicadeza e meiguice que as crianças têm para tratar, com íntima efusão de amor, os seus pais.

Uma picadela. – E outra. E outra. – Agüenta-as, faz favor! Não vês que és tão pequeno que só podes oferecer na tua vida – no teu pequeno caminho – essas pequenas cruzes?
Além disso, repara: uma cruz sobre outra – uma picadela... e outra..., que grande montão!
No fim, menino, soubeste fazer uma coisa muito grande: Amar.

Que a vossa oração seja viril. – Ser criança não é ser efeminado.

Como é bom ser criança! – Quando um homem solicita um favor, é preciso que ao requerimento junte a folha dos seus méritos.
Quando quem pede é um menininho, como as crianças não têm méritos, basta-lhe dizer: - Sou filho de Fulano.
Ah, Senhor – diz-Lhe com toda a tua alma! –, eu sou... filho de Deus.
 
- Quanto me queres?... Fala! – E o garotinho diz, marcando as sílabas: Mui-tos mi-lhões!

S. Josemaría Escrivá, Caminho.

Fonte: Blog Amor e Pobreza

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ave Maria (Schubert) - Céline Dion

Viva Cristo Rei!
Salve Maria Imaculada!
Este blog terá uma forte veia musical. Colocarei aqui, primeiramente, esta música, que foi como que a minha introdução amúsica sacra e erudita. Eis a Ave Maria de Schubert, na voz da cantora Céline Dion.

A importância da Castidade, a exemplo dos Santos


A Pureza, virtude tão estimada pelos santos, mas hoje tão maltratada por nós homens! Se soubéssemos o quanto agrada a Deus a sua observância, assim como os santos, faríamos de tudo para não ofendê-lo com nossas impurezas.

Castidade perfeita é o mais belo florão da Igreja, dizia o papa Pio XII. Pela castidade, várias portas de entrada para os demais pecados são fechadas, pois aprendemos a viver como os santos, buscando essencialmente a Deus. Por ser uma virtude tão apreciada, o demônio usa de suas artimanhas para arrancar de nosso coração o desejo santo de observá-la.
Relatarei algumas práticas heróicas que os santos fizeram para não deixar que o demônio roubasse esse bem de seus corações.
Santo Antão dizia que “basta um olhar impuro para abrir as portas do inferno”, quando são Luís Gonzaga teve conhecimento desta frase começou a guardar os seus olhos com tanta radicalidade, chegando ao ponto de não olhar nunca para as demais partes dos corpos das mulheres, apenas para os seus olhos.
Devemos guardar os nossos olhos, porque, como dizia São Domingos Sávio: são duas janelas, onde pode passar anjos como demônios. Disse nosso Senhor Jesus Cristo: “A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se o teu olho estiver são, todo o teu corpo ficará iluminado; mas se o teu olho estiver doente, todo o teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grande serão as trevas”!(Mateus 6, 22-23)
São Luís Gonzaga, em todo tempo de sua vida, nunca sentiu o menor estimulo ou movimento carnal no corpo, nem pensamento ou representação desonesta no espírito, que fossem contrários ao propósito que fizera de ter uma castidade perfeita. Este privilégio transcende de tal modo toda força industrial humana, que bem mostra ter sido dom particular de Deus por intercessão de sua Mãe Santíssima. Quanto se deva apreciar esta isenção, conhecerá que são Paulo (ou falasse de si, ou de outro) três vezes implorou a Deus a graça de livrá-lo do aguilhão da carne (Romanos 13, 14; II Coríntios 7, 1; Gálatas 5, 17).
Uma vez perguntaram a são Jerônimo o motivo por qual ele foi ser eremita, ele deu uma resposta muito simples, “eu temo o inferno”; talvez as pessoas podem pensar que pelo fato de ele estar no deserto, que ele esteja livre de tentações, porque o deserto é um lugar “de encontro pessoal com Deus”, mas não, infelizmente até no deserto satanás o encontrou, o demônio não o deixou  em paz um dia sequer, mas o Senhor Jesus tinha impresso em seu coração um ardente desejo de céu, de perfeição que todos os dias o Espírito Santo inspirava-lhe algo diferente, “temos que ficar atentos as moções do Espírito Santo de Deus”, são Jerônimo fazia de tudo, mas um certo dia a tentação veio com tanta força que ele teve que pegar uma grande pedra e começar a bater no peito, enquanto a tentação não fosse extinta ele não parou de se bater. É claro, como dizia São Francisco de Sales: que os atos dos santos  nos sirva de lição, porque diz a palavra do Senhor: “Vós ainda não resistes até o sangue em vosso combate contra o pecado”! (Hebreus 12, 4)

São Francisco de Assis, um dia estando indo pregar o evangelho, no meio do caminho lhe sobreveio uma forte tentação, movido pelo “amor a Cristo Jesus” ele tirou a roupa por completo e começou a rolar na neve, rolou até a tentação ir embora. “Vigia atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus”. (Hebreus 12, 15)
Certa vez, algumas pessoas prenderam são Tomás de Aquino em um castelo junto com uma mulher, eles o prenderam para que perdesse sua pureza (virgindade), mas “o amor de Deus é infinito, principalmente para seus filhos prediletos, os castos”; São Tomás pegou um tição de fogo e com ele começou a correr atrás da mulher e ela foi embora, logo depois, São Tomás caiu de joelhos, e com os olhos cheios de lágrimas pediu a Jesus Cristo que nunca mais permitisse tal coisa, logo em seguida lhe apareceu seu Anjo da Guarda e lhe cingiu com um cinto divino, um certo cinto de castidade, nunca mais lhe sobreveio tentação parecida. “Orai sem cessar. Guardai-vos de toda espécie de mal”. (Tessalonicenses 5, 17. 22)
Santa Maria do Egito, quando sentia esses impulsos carnais, ajoelhava-se e caía com o rosto em terra e ficava até serem extintas as tentações, as vezes ela ficava dias nesta posição. Poucos são os santos que, por favor de extraordinária graça do céu, chegaram a uma perfeita e total insensibilidade, e se alguns lá chegaram, só a custo de muitas “orações e lágrimas” alcançaram esse dom de Deus.
Assim conta são Gregório nos Diálogos, que santo Equício, sentindo-se em sua juventude molestado por estas tentações, com longas e contínuas orações alcançou que Deus lhe mandasse um Anjo, que o tornou tão livre de toda tentação, como se não tivera corpo.
Do abade Sereno narra Cassiano, que tendo com muitas orações, lágrimas, vigílias e jejuns, obtido primeiramente a pureza de coração e de espírito, com iguais trabalhos, que se entregava noite e dia, recebeu por ministério de um Anjo, tão perfeito dom de castidade corporal, que, nem velando, nem dormindo, nem sonhando, sentiu jamais movimento algum no corpo.
São Luís Gonzaga tinha esse dom de Deus, mas por tanto amor que tinha por esta virtude vivia em tanta comunhão e radicalidade com Deus, ele andava sempre com os olhos baixos, nas ruas e em sua casa.
Nós devemos CRUCIFICAR a nossa própria carne, nisso está o imenso potencial ascético, de esforço, de luta, de morte, da castidade pelo Reino. Crucificar sua própria carne com suas paixões e seus desejos, principalmente o desejo sexual, que está entre os mais imperiosos, isso não é brincadeira. Pois a carne tem aspirações contrárias ao espírito e o espírito contrárias à carne (Gálatas 5, 17). Esse é um inimigo que está dentro de nós, que nos ataca sem trégua, de noite e de dia, quando sós ou acompanhados. Tem um aliado extraordinariamente forte, o mundo, que põe à sua disposição todos os recursos, pronto sempre a lhe dar razão e a defender seus “direitos”, e em nome da natureza, do bom senso, da bondade fundamental de todas as coisas… Esse é o campo “onde mais cotidiana é a batalha e mais rara a vitória” (São Cesário de Arles).
Essa foi a triste experiência daqueles ascetas de alma de fogo, os monges do deserto, levados pela tentação da carne até quase o desespero.
Prestem muita atenção neste relato!  “Por doze anos, depois de meus cinqüenta anos, o demônio não me concedeu nem uma noite nem um dia de trégua em seus assaltos. Pensando que Deus me tivesse abandonado, e que exatamente por isso estivesse sendo dominado pelo inimigo, decidi antes morrer de forma irracional do que sofrer a vergonha de cair por causa da paixão carnal. Saí e, depois de ter vagado pelo deserto, encontrei a toca de uma hiena; ali meti-me nu, durante o dia, para que as feras me devorassem quando saíssem. Depois de diversas tentativas semelhantes, ouviu dentro de si uma voz que lhe dizia no pensamento: Vá embora, Pacômio, e lute; fiz que você fosse dominado pelo inimigo para que não se ensoberbecesse, pensando que era forte, mas que, reconhecendo sua fraqueza e não confiando demais no seu regime de vida, procurasse a ajuda de Deus.” (Paládio, História Lausaíca)
Todos os santos tiveram tentações, e como vimos, fortíssimas, mas, sempre movidos pelo amor pela virtude e por Deus, sempre saíram vitoriosos!!!
Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram muito espantados e disseram: “Quem poderá então salvar-se?” Jesus, fitando-os, disse: “Ao homem isso é impossível, mas a Deus tudo é possível”. (Mateus 19, 25-26)
Quando vierem estas tentações, lutemos com todas as forças, vamos “dar o sangue na luta contra o pecado” (Hebreus 12,4), e “trabalharmos na nossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2,12), mas devemos, principalmente, buscar as nossas forças e graças em Deus, pois “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4,13).
Só Deus para te livrar e fazer de ti vitorioso, e nós encontramos Deus pela ORAÇÃO!
“Ficai acordados, portanto, orando em todo momento, para terdes a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem”.(Lucas 21, 36)

“Em matéria de castidade, não à fortes e nem fracos e sim, prudentes e imprudentes!” Jesus nosso Amado nos disse: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação: pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26, 41).
“Que Maria Santíssima, São José e a Santíssima Trindade possam nos dar todo auxílio e fortaleza, para perseverarmos no caminho do amor!”
Fonte: Portal da Arquidiocese de Campo Grande.

Repórter de Cristo

Coroinha ao Menino Jesus



Esta "Coroinha" deve a sua origem à venerável religiosa carmelita Margarida do Santíssimo Sacramento, falecida em 26 de março de 1648, em Beaume (França), na idade de 27 anos.
Irmã Margarida tornou-se célebre pela sua devoção ao Menino Deus.
Compôs, por inspiração divina, um pequeno rosário constituído de três Pai-Nossos em honra da Sagrada Família, e de doze Ave-Marias em memória dos doze anos da infância de Jesus.
Jesus mostrou à dedicada serva o quanto esta prática lhe era agradável: fez-lhe ver, numa revelação, estes pequenos terços brilhando com uma luz sobrenatural, prometendo-lhe que a quem o trouxesse e recitasse com devoção, daria graças especiais, sobretudo de pureza e inocência.
A recitação desta Coroinha obtém prodígios de graças espirituais e temporais, e é um poderoso escudo contra os Espíritos infernais.
"Aqueles que rezarem, com devoção, a Coroinha do Menino Jesus receberão graças especiais, sobretudo de pureza e inocência."

Rezando a Coroinha

Beijar a medalha (ou imagem) dizendo:
Divino Menino Jesus, abençoai-nos.

Nas três contas grandes rezar:

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Pai-Nosso.

Nas doze contas pequenas rezar:

Ave-Maria.
Depois das doze Ave-Marias, termina-se beijando novamente a medalha (ou imagem) dizendo:
Divino Menino Jesus, abençoai-nos.

Fonte: http://www.oracoes.info/

Conselhos para conservar a castidade – São Francisco de Sales



Estejas sempre de sobreaviso para afastar logo de ti tudo o que te possa inclinar à sensualidade; pois este mal se vai alastrando insensivelmente e de pequenos princípios faz rápidos progressos. Numa palavra, é mais fácil fugir-lhe que curá-lo.
Parecem-se os corpos humanos com os vidros, que não se pode levar juntos, tocando-se, sem correr perigo de se quebrarem, e com as frutas, que, embora inteiras e bem maduras, recebem manchas, chocando umas com as outras. A água mais fresca que se quer conservar num vaso perde logo a sua frescura mal um animal a toca.
Nunca permitas, Filotéia, nem a outros nem a ti mesma, todos esse tocar exterior das mãos igualmente cotra a modéstia cristã e contra o respeito que se deve à qualidade e à virtude duma pessoa; pois, ainda que não seja de todo impossível conservar o coração puro entre essas ações mais levianas que maliciosas, todavia sempre se recebe daí algum dano; nem falo aqui desses tactos desonestos que arruinam por completo a castidade.
A castidade depende do coração, quanto à sua origem, mas sua prática exterior consiste em moderar e purificar os sentidos; por isso podemos perdê-la tanto pelos sentidos exteriores como por pensamentos e desejos do coração. É impudicícia olhar, ouvir, falar, cheirar, palpar coisas desonestas, quando nisso o coração se demora e toma gosto. S. Paulo chega a dizer: Meus irmãos, a fornicação nem se nomeie entre vós.
As abelhas não só não pousam num cadáver corrompido, mas até fogem do mau cheiro que exala.
Observe o que a Sagrada Escritura nos diz da Esposa dos Cantares: tudo aí é místico: suas mãos destilam mirra e este líquido, como sabes, perserva da corrupção; seus lábios são fitas de rubim vermelho, o que nos indica o seu pudor até à palavra menos desonestas; seus olhos são comparados aos olhos da pomba, por causa da sua inocência; suas orelhas têm brincos de ouro, desse metal precioso que significa a pureza; seu nariz é comparado ao cedro do Libano, cujo odor é suavíssimo e que tem uma madeira incorruptível. Que quer dizer tudo isso? A alma devota deve ser casta, inocente, pura e honesta em todos os sentidos exteriores.
Nunca trates com pessoa de induvitáveis costumes corrompidos, sobretudo se forem também imprudentes, como quase sempre o são.
Diz-se que os cabritos, tocando com a língua nas amendoeiras doces, tornam os seus frutos amargos; e essas almas brutais e infectas, falando a pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente, causam grande dano ao pudor, assemelhando-se também aos basiliscos, que têm o veneno nos lábios e no hálito.
Ao contrário, procura a companhia de pessoas castas e virtuosas; ocupa-te muitas vezes com a leitura da Sagrada Escritura; porque a palavra de Deus é casta e torna castos os que a amam. Daí vem que Davi a compara a esta pedra preciosa que se chama topázio e que tem a propriedade especial de mitigar o ardor da concupiscência.
Conserva-te ao lado de Jesus Cristo crucificado, quer espiritualmente — pela meditação, quer real e corporalmente — na santa comunhão. Sabes de certo que os que se deitam sobre aquela erva agnus castus vão tomando insensivelmente disposições favoráveis à castidade; estejas certa que, se teu coração descansar em Nosso Senhor, que é realmente o Cordeiro Imaculado, bem depressa purificarás tua alma, teu coração e teus sentidos, inteiramente, de todos os prazeres sensuais.
(Filotéia -  Parte III – São Francisco de Sales)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...